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Endovaginal para Estudo de Endometriose Profunda

Preparo

O preparo é informado no ato do agendamento. Uma cópia é enviada para o e-mail informado pelo paciente.

Duração do exame

O exame dura em média 30 minutos, o que pode variar dependendo das circunstâncias.

Como saber se você tem endometriose?

A endometriose é uma doença que atinge milhares de mulheres em idade reprodutiva. Muitas vezes silenciosa, outras nem tanto. Geralmente, só é descoberta após muitos anos de dores ou dificuldades para engravidar. Isto porque não há, até momento, um exame acessível, sensível e não invasivo, capaz de diagnosticar todas as formas da doença. Em certos casos, a endometriose só pode ser descoberta por meio da videolaparoscopia, um procedimento cirúrgico feito com anestesia geral. Por isto, não é um procedimento feito liberalmente e há critérios para sua indicação.

A endometriose é encontrada em três formas nas mulheres acometidas: endometriose superficial, cistos endometrióticos ovarianos e endometriose profunda infiltrativa. As lesões superficiais, quando isoladas, constituem a forma da doença que requer a realização de laparoscopia para ser diagnosticada. Estas lesões não são identificadas por métodos de imagem e não há um marcador sanguíneo com boa performance para diagnóstico. Elas são pequenas, mas podem ser causadoras de grandes desconfortos.

Já o cisto endometriótico ovariano (endometrioma) tem um aspecto bastante típico e é de fácil suspeição ao ultrassom, sendo muitas vezes detectado no ultrassom endovaginal. As lesões profundas infiltrativas também podem ser vistas ao ultrassom, mas requerem um exame mais aprofundado, em mãos de profissional especialista, com treinamento neste tipo de exame.

Isto acontece porque as lesões não têm uma aparência única e não estão no útero e nos ovários, órgãos em que os ultrassonografistas se focam ao realizar o exame endovaginal. Ao contrário, apresentam-se em formas e localizações variadas, nos diversos órgãos e estruturas pélvico-abdominais. Muitas vezes de pequenas dimensões, passam comumente despercebidas nos exames ultrassonográficos rotineiros.

É necessário um preparo intestinal e a avaliação por um ultrassonografista treinado para se documentar as lesões e permitir, a partir daí, uma abordagem resolutiva, adequada a cada caso. O exame é detalhado e pode ser em qualquer fase do ciclo. Algumas vezes, durante o período menstrual as lesões tornam-se mais sensíveis, o que pode facilitar sua detecção. Após este exame, podem ser necessários outros como urorressonância, ressonância magnética da pelve ou colonoscopia. Cada um é indicado conforme os locais acometidos e as lesões detectadas pelo ultrassom. O médico especialista poderá indicar com precisão os passos seguintes.

No entanto, para que o diagnóstico seja feito, é necessária a suspeição clínica. O médico ginecologista deve estar atento às queixas de suas clientes, realizar exame detalhado e solicitar que o ultrassom seja feito por profissional habilitado. É imprescindível que paciente e médico identifiquem juntos os sintomas. Dor pélvica e cólica menstrual não são “coisas normais das mulheres”. Assim como a infertilidade, a dor pélvica, seja ela contínua ou restrita ao período menstrual, durante o ato sexual, a evacuação ou micção, deve ser valorizada e investigada. É aí, na suspeita clínica, que tem início a investigação, com o ultrassom realizado por profissional experiente como primeira linha de exame. E assim, com diagnóstico adequado, pode-se tratar adequadamente e minimizar o sofrimento causado pela endometriose.

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